Outono na Madeira III

4 Novembro , 2019

No segundo dia o sol apareceu e a temperatura continuava alta. Nunca pensei que estivesse tão bom e tanto calor nesta altura do ano. Durante toda a semana as temperaturas rondaram os  25º/27º e apesar de não ter levado roupa fresca para tantos dias, entre repetições e trocas lá consegui adaptar sem ter miúdas a assar ;)

Desde que tinha ido à Madeira, há 3 anos com a Concha e com a Carlota, que o programa da descida dos cestos era o que mais sabia que iam querer repetir. Todas as crianças ADORAM este programa, daí termos achado que o melhor era fazê-lo logo no início das férias e não ter o resto da semana as 3 a boicotar tudo o resto que quiséssemos fazer.

Acordámos cedo (acordamos sempre) e fomos direitos ao centro do Funchal para a subida do teleférico, mas não sem antes mostrar  ao Hugo e à Caetana um dos mercados mais bonitos que conheço. Como a ideia desta vez foi fugir do centro e de onde há mais turistas e confusão, a ida ao Mercado das frutas (Mercado dos Lavradores), que não me importo de repetir todas as vezes que vou à Madeira, ficou  logo despachada também.

A quantidade de cor e frutas tropicais que lá existem, não deixa tirar o dedo da máquina fotográfica (por falar nisso a máquina que levei e me perguntaram, foi a Fujifilm  XT30, a nova versão da XT20 que já não largo, pelo óptimo tamanho que tem e claro, pela qualidade das fotografias que tira e que consigo passar imediatamente para o telemóvel).

Provámos várias frutas, que é uma das coisas fantásticas e deliciosas deste mercado e ficámos mais uma vez com vontade de trazer algumas (muitas) para casa. Comprámos umas para ir comendo e depois da fotografia com a senhora das flores vestida a rigor, que a Caetana ficou deslumbrada, da passagem pela zona antiga com paragem nas portas pintadas, a subida no teleférico levou-nos ao tão aguardado programa do dia. Uma dica importante, se puderem não vão numa segunda feira ao Mercado, porque nesse dia não têm o peixe fresco que é outra das coisas giras de lá ver.

Chegados ao cimo do Monte e antes da descida nos cestos, visitámos a capelinha, com uma vista deslumbrante (acho que vai ser das frases que mais vou usar em todos os posts, vistas deslumbrantes, mas a verdade é que em toda a ilha as há, impossíveis de ignorar) e visitámos a igreja de Nossa Senhora do Monte, onde acendemos uma vela. Não visitámos o jardim botânico porque mal chegámos perto da porta ouvi um “Oh mãe ainda no outro dia fomos à Estufa fria, não é igual? “.

Nos cestos, por sermos 5, fomos separados. As 3 pediram várias vezes para irem juntas na descida,  e apesar de os senhores dizerem que não havia problema, não arriscámos e foi o H com duas e eu com uma. Foi o auge, claro!

VIBRARAM e vibrámos nós com o vibrar delas. A Caetana então, por ser a primeira vez, estava mesmo feliz e super contente. Não dá para não fazer este programa, principalmente se forem com crianças. Podem ter a certeza que de tudo o que fizerem, por mais Wow que seja, este é o que elas põem no topo da lista, das coisas que mais gostaram das férias na Madeira.

Manhã…

A minha preferida de todas as que provei

Goiaba, a fruta que mais gostaram de todas.

A descida dos cestos que nos dias de hoje são 2km em tempos chegaram a ser 6km e desciam até ao Funchal

 

Com tanta coisa feita e ainda não era hora de almoço ;)

Como estávamos perto da Doca do Cavacas lembrei-me que podíamos ir lá almoçar. Só pensava nas lapas deliciosas que lá tinha comido quando estive na Madeira antes, nos mergulhos que podíamos dar nas piscinas naturais e na visita ao túnel e às grutas que lá existem. Programa com tiro ao lado :( Fecham à segunda feira e o mar estava bravo para banhos nesse dia. Valeu a ida pela passagem no túnel que passa pelas grutas e por termos visto o mar a bater com força nas rochas mesmo no interior das grutas, que é sempre um espectáculo bonito e nem sempre possível de conseguir ver.

 

 

Com o programa alterado, fomos andando em direcção ao hotel. Pelo caminho parámos para almoçar em Câmara de Lobos. Diga-se, fizemos o desvio perfeito. Uma vila piscatória cheia de charme e abrigada para bons mergulhos no mar. Claro que pai e filhas (com guelras, escamas e barbatanas só podem) não resistiram e foram ao banho. A água estava quente e não apetecia sair. Com mesa na esplanada junto ao mar, comemos umas lapas (acho que lapas foi o meu almoço praticamente todo os dias destas férias) e elas um peixe fresco. Passámos o resto da tarde por ali, Ainda demos um passeio para conhecer  um pouco da vila e no final não resistimos às tão famosas ponchas da ilha da Madeira, que ali não são nada más. Primeiro estranha-se depois entranha-se, foi a sensação que tive ao primeiro gole. Pedimos uma de maracujá e uma tradicional e destas duas, 1-0 para a de maracujá.

O dia terminou como todos, com mergulhos na piscina do hotel. Começavam na exterior e passavam para a piscina interior de onde saíam só arrastadas. Jantámos sempre no hotel, porque todas as noites havia espectáculos e actividades que elas queriam imenso fazer.

 

 

E o bolo do Caco que nunca chegava só um :P

 

H com fato de banho Deeply e elas com Bow

Vestido da Caquiandcompany, lenço da Parfois (lenço solidário) e ténis Sport Zone

À procura do Benfica ;)

 

Palavras para quê…as imagens falam por si.

Segundo dia completo com mais uma noite em cheio no Hotel Savoy Calheta Beach.

 

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