Outono na Madeira IV

7 Novembro , 2019

Na Madeira há surf e boas ondas. Não são boas, são mesmo muito boas e perfeitas, diz o H, só há que saber as marés e qual o lado da ilha onde pode estar melhor. Nesta semana de férias, uma das coisas importantes, que quisemos explorar e agora mostrar, foi este turismo que muitos ainda desconheciam. A pouco mais de uma hora e meia de Lisboa temos um destino Português, lindo e com condições óptimas para quem gosta de surf. Explorámos e procurámos conhecer alguns dos picos, quer para os prós como o H (para mim o melhor do mundo, qual Slater, Ítalo Ferreira qual quê), quer para os iniciados como a Carlota que prefere fundos de areia e poucas rochas.

Foi isso que procurámos nos restantes dias. Fomos para a zona do Seixal e Porto Moniz e parámos em Ribeira da Janela para o pai fazer umas ondas. Foi óptimo para ele que conseguiu aproveitar um dos melhores picos, sem muito crowd que é das coisas que hoje em dia é tão raro conseguir. A temperatura da água estava tão boa (23º), que foi  só de fato de banho e uma long sleeve de neoprene.

Adorou. Nem precisou ficar muito tempo, porque o que fez soube-lhe mesmo bem. Ficou feliz e isso é meio caminho andado para o resto do dia correr bem ;)

Seguimos para as piscinas naturais de Porto Moniz, paragem obrigatória de tão bonitas que são. Nesse dia (ou nesta altura do ano talvez) o mar já está mais bravo, mas mesmo assim deu para uns mergulhos numa zona mais calma e com vigilância.

Dali seguimos para o Seixal e almoçámos no Clube Naval do Seixal e também aí os mergulhos são um must do obrigatório. De um lado têm a praia de areia preta, do outro mais uma piscina natural onde pai e filhas mostraram que são uns corajosos nos saltos em altura ;)

Em todos os percursos que se fazem nesta ilha vão ter vistas deslumbrantes e cenários de cortar a respiração. Montanhas com cortes a pique, grutas que parecem esculpidas e uma vegetação com vários tons de verde que parecem um quadro pintado. Para completar este cenário têm sempre de fundo um mar sem fim.

Nem sempre as palavras são precisas quando as imagens que trouxemos desses dias falam por si.

Seixal, Porto Moniz e Ribeira da Janela

 

 

Madalena do Mar

Nós desfocados porque o importante era a Natureza ;)

Ponta do Sol

Paul do Mar

Achadas da Cruz, Ponta do Pargo

 

Há mais um programa  que não deixar de fazer, mesmo indo com crianças. As levadas são mais uma das atracções desta ilha. Há varias levadas com vários níveis de dificuldade, sendo umas mais fáceis e acessíveis e outras bem mais complicadas pela sua distância e inclinação.

Falámos com o turismo da Madeira que nos aconselhou ir com quem percebe e sabe da coisa. A segurança acima de tudo, por isso que bom que foi ter a companhia do Gonçalo, da Madeira Experience, que nos levou a uma das levadas mais bonitas e fáceis para fazer com elas. Ficava a 20 minutos do Savoy, na Calheta, o hotel onde ficámos e chama-se Levada do Alecrim. O Gonçalo para além de nos acompanhar e levar o picnic às costas, teve imensa paciência para lhes explicar e contar imensas coisas que elas absorveram de uma tal forma,que nunca nessa manhã as ouvimos dizer que estavam cansadas.

A Levada do Alecrim

A máquina que vai comigo para TODO o lado. Não a largo e continuo super feliz com ela. Fujifilm XT20 (agora com a versão actualizada e nova XT30)

Ir à Madeira sem passar em Santana para ver as famosas casinhas da ilha é impensável mas, sinceramente só vale pelo passeio que podem depois aproveitar e fazer, ao descerem até mais uma praia deslumbrante com um surf mais fácil e onde a Carlota e a Caetana fizeram umas ondas. Aí conseguimos não só fazer praia como acabámos a fazer um piquenique com o almoço que o hotel nos preparou, numa piscina espectacular, que não era natural mas ficava num spot lindo de morrer em Porto da Cruz. Que lugar LINDO!

Mais fotografias que deixam saudades e mostram o potencial desta ilha com lugares tão pouco falados no Continente.

Santana

Porto da Cruz

 

Fizemos mais dois programas turísticos que valeram muito a pena e elas amaram. A vista do Cabo Girão que é de ficar sem fôlego e imprópria para pessoas com vertigens, mas é só qualquer coisa de muito espectacular. Mais uma vez fomos ao Cabo Girão ao final do dia para aproveitar o pôr do sol e o cair da noite no Funchal. O tom cor de rosa de um lado e as luzinhas a acender aos poucos do outro, tornam o cenário mágico. Vale a pena assistir ;)

Daí podem ir para um dos restaurantes típicos e regionais da ilha. Tenham apenas em atenção se marcam num dia com bailarico. Fomos ao Lagar, um dos que nos foram recomendados e que gostámos imenso. Comemos as famosas espetadas, bebemos poncha e comemos bolo do caco. No final Concha e Caetana ainda mostraram como se dança o bailinho da Madeira. Foi demais!

Muitas fotografias para verem muitas vezes, porque este é um daqueles posts que vale a pena guardar, com dicas e lugares que muitos desconheciam e eu fico feliz por vos poder mostrar.

Restaurante o Lagar

Só fica a faltar um último post, com o nosso Hotel, o nosso passeio de barco para ver os golfinhos e as baleias, porque ambos ficam numa das localizações mais apetecíveis da ilha, onde ficámos e onde se voltasse à Madeira neste mood em família, voltaria a ficar, e fica a faltar a visita às grutas de S. Vicente com paragem no mais famoso spot de ponchas, onde provei a que mais gostei.

Vão gostar ;)

 

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