Surf Trip a 3 # dia 5
Dia 5: Sagres
Chegar a Sagres num dia com neblina é das recepções mais normais, quem para aqui costuma vir está mais que habituado, por isso nada de stress e vamos lá curtir uma das zonas desta Costa Vicentina que mais gosto, mais recordações giras e divertidas tenho do meu tempo de adolescente e de solteira. A minha primeira opção é e será sempre o Memmo Baleeira, mas como estava cheio, a Casa Azul foi mais uma óptima e agradável surpresa que só posso recomendar, destas mini férias. Simpatia, sítio giro e muito acolhedor. Gostei.
Acordar com um dia cheio (mas cheio) de vento também já é coisa normal e depois de alguns dias de surf, passar um a fazer só praia e visitar algumas das nossas preferidas, só porque sim, sem o objectivo ondas boas também foi bom e nós gostámos. Não fomos os primeiros a chegar à praia do Beliche mas quase. Aqui apanhámos sol, demos mergulhos num mar calmo que já não nos lembrávamos como era e mostrámos as grutas mágicas que se formam nas rochas e são uma das características mais bonitas destas praias algarvias. No final da manhã, subir a escadaria desta praia deixa qualquer um sem fôlego e forças, por isso paragem obrigatória no Zavial para o almoço. Esta praia é LINDA, mas neste dia o vento era tanto que só mesmo os mais valentes e resistentes (“bifes” quase todos) aguentavam aqui.
A tarde foi mais para o pai “brincar” porque a paragem seguinte foi Lagos, no Wake Salinas, para o pai recordar algumas manobras de wakeboard (fica a dica e a sugestão para quem anda pelas redondezas e apetece um programa diferente).
Sitios giros para jantar em Sagres ou perto não faltam. Na primeira noite os desejos de pai e filha eram Indiano e um dos melhores que já fui fica perto da praia de Cabanas Velhas, mesmo ao pé do Burgau. Na segunda noite, o novo Mum’s de comida vegetariana foi mais uma agradável surpresa boa (só não acho espectacular para ir com crianças, não tem grandes escolhas para elas).
Passagem obrigatória no Agua Salgada para uns jogos de Jenga (este jogo aqui, traz-me à memória noites muito boas que acabavam no Topas a ouvir música e a dançar até quase ser dia) que a Carlota gostou tanto que ficou a promessa de receber como presente de natal.
Vir a Sagres e não passar na “nossa” praia, Ponta Ruiva era como ir a Roma e não ver o papa, por isso antes de rumar a Tavira para os últimos dias de descanso, a manhã de hoje foi para o pai surfar (mesmo com um joelho magoado) e para nós procurarmos pedras giras onde vamos pintar o nome dos 5, num dia frio e chuvosa de Inverno para relembrar estes dias bons da nossa surf trip a 3.
Dias bons e felizes não precisam de muito…
Gosto muito,tudo normal sem pretensões
Adorei o relato que fez de todas as praias por onde passou. Algumas não conheço e fiquei com imensa vontade de conhecer… Obrigada por partilhar
Beijinhos
É a nossa zona preferida para as férias e sempre com paragem obrigatória para almoçar no Zavial :) um beijinho!