Os 45 a chegar

eu só quero ver os meus crescer, mesmo que para isso fique velhinha.

O fadista António Mourão escreveu este belo poema que mais tarde foi interpretado pelo não menos saudoso Tony de Matos.
Silêncio que se vai cantar o fado……!!!
A Severa foi-se embora. O tempo p’ra mim parou. O passado que foi com ela, Para mim não mais voltou. As horas pra mim são dias, As horas pra mim são dias, Os dias pra mim são anos. Recordação é saudade, recordação é saudade, Saudades são desenganos. Oh tempo volta pra trás, Traz-me tudo o que eu perdi.
Tem pena e dá-me a vida, A vida que eu já vivi. Oh tempo volta pra trás, Mata as minhas esperanças vãs.
Vê que até o próprio sol, Volta todas as manhãs. Vê que até o próprio sol, Volta todas as manhãs. Porque será que o passado, E o amor são tão iguais. Porque será que o amor, Quando vai, não volta mais. Mas para mim a Severa, Mas para mim a Severa, Tem o eco dos meus passos. Eu tenho a saudade à espera, Eu tenho a saudade à espera, Que ela volte prós meus braços.

Bolas, anónimo das 06:10.
Nem sei como hei de classificar tal comentário…. esse fígado (ou será que já é uma isca seca?) e coração empedernido têm de ser amaciado. Alguém lhe fez mal? As rugas são inevitáveis e normais, são como as marcas de crescimentos das árvores, que nos indicam a sua idade. No fundo as rugas são o reflexo da boa vida que levamos, dos momentos passado ao sol, a rir ou a fazer caretas.

Eu com as minhas rugas e com as rugas dos outros aguento-me bem, já com o cabredo de algumas pessoas sinto-me bem mais velha.
Boa sorte cara anónima pode ter cara de nova mas têm mente de um cadáver