Desistir

Quando vemos escrita a palavra desistir associamos logo a fraqueza, a pouco persistente e a fácil. Há sempre tendência a acharmos que desistir é o caminho mais fácil para qualquer coisa. Não é! E por vezes até é bem difícil termos de optar por desistir de alguma coisa.

Desisti de fazer o Half Iron Man de Cascais. Demorei para o fazer e quem me acompanhou e treinou comigo percebeu porque o fiz. Venho aqui dizer-vos também pela consideração e força que recebi de tantas pessoas que seguem o blog e o Instagram e que ultimamente me perguntavam porque nunca mais viram nenhuma fotografia desses treinos.

O meu medo de andar de bicicleta na estrada é tão grande, mas tão grande que me deixava nervosa, ansiosa e com muito pouca vontade de subir para a bicicleta. Cheguei a ter pesadelos nas noites anteriores aos treinos na estrada.

Fiquei triste de não ter aguentado/ultrapassado esse medo, porque ia fazer esta prova por uma razão muito especial.

Não me sinto frustrada por ter desistido, acho que devemos perceber e entender as nossas capacidades, só me sinto mesmo triste. Foi um alívio também, por  isso não tenho dúvidas que foi a melhor opção.

Vou estar a vibrar e a dar toda a força durante o percurso a quem vai fazer o half de Cascais e a minha admiração por quem faz esta prova (já nem falo quem faz um Iron inteiro) é tão maior depois de ter percebido o esforço grande que isto implica (treinos, tempos livres, família, etc), que para eles vai uma grande salva palmas.

São os Maiores!

Eu vou continuar nas corridas ;)

♥

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