Uma com vergonha, a outra uma desenvergonhada…

Eu tenho assumidamente uma pestinha em casa. Este post hoje vai directo para o clube de fãs da C. pequenina, que tem vindo a aumentar. Como já todos perceberam que sou uma mãe babada, não por uma mas pelas três filhas que tenho, não vou ser comedida nas palavras e nos adjectivos que caracterizam a miúda mais cómica e engraçada da casa. Faz a vida “negra” à irmã mais velha, que no outro dia não só esteve a ser gozada pelo pai, enquanto chorava, como era pela irmã que ria às gargalhadas por ela estar a chorar. Com a cara mais gozona, com a cara que dá vontade de encher de beijos e apertões, ainda dizia com o dedo espetado:
– Chola, chola mais Calota…Não imaginam a dificuldade que foi ter de dizer para parar com cara de má! Foi preciso virar as costas por duas vezes, para rir sem ela perceber.

O que tem de peste, tem de querida e é com um enorme sorriso que entra todas as manhãs na sua sala do colégio e vai dar um enorme beijinho à professora que adora e às auxiliares. Mas se pensam que no colégio vira anjinho e faz cerimónia desenganem-se, porque é o contrário. Adora desafiar a professora e até com ela goza. A miúda mais reguila da sala, é capaz de comer pão ao lanche quando lhe dão, excepto quando é a E. a dar-lhe. Acreditem, como já percebeu que a chateia se não comer e só para a ver zangada, diz-lhe que não come o pão? Juro que é verdade.
Agora, começo a acreditar na frase que as enfermeiras disseram quando me  trouxeram a C. pequenina no recobro.
– Ai mãe nem quero imaginar o trabalho que esta sua filha lhe vai dar. Dois remoinhos enormes é obra bem feita, prepara-se, esta vai ser fresca!

Mas depois é um amor, uma bem disposta, uma tagarela (trapalhona como tudo), meiguinha e muito beijoqueira. É tão diferente da C. grande que nem parecem irmãs. Não falo na cor do cabelo, nem na magreza e gordura uma da outra, mas sim da maneira de ser tão  mais desenvergonhada. O que ela tem a mais, a C. grande tem a menos. Podem não acreditar, mas é a pura verdade, até da professora que é o segundo ano que está com ela, tem vergonha. É normal? Já a C. pequenina entra em todas as lojas, fala com as pessoas na rua e senta-se em todos os degraus para dizer olá a quem passa.
Como será a mini C.?

ps –  Cada maluco com a sua mania, e cá em casa a coisas que há mais tempo procurava, era nem mais nem menos, que uma caixa do pão gira e com piada. Não queria uma igual a todas, não queria uma típica, e não queria redonda como a maioria que vendem. Por isso, quando hoje passei na montra da loja Manueis, em Campo de Ourique, e vi esta caixa disse logo.
– É isto, é mesmo esta a lata do pão que quero lá para casa. Nem acredito que finalmente encontrei!  Adoro. Mais um amor à primeira vista, que ficou o máximo na cozinha, não acham?

pss –  Eu sou fã de fotografias e molduras espalhadas pela casa. Mas molduras com fotos, penduradas na parede, nem por isso (atenção que não estou a criticar quem gosta e quem tem, esta é apenas uma opinião pessoal, de uma pessoa que nem tem nada a ver com decoração), por isso adorei a ideia da Print4u. Transformar fotos em quadros, que ainda por cima são fáceis de pendurar, que podem ter várias formas e várias hipóteses, foi uma ideia genial. Para quem anda sempre à procura de presentes giros, cá está um que poucos não vão gostar!
Em busca da foto ideal, para fazer um para a minha parede…

psss – Chama-se C. é pouco mais velha que a C. grande e é das miúdas mais giras e com mais pinta que conheço. Esta é mais uma miúda, que fica o máximo com misturas de estilos, e roupas certinhas misturadas com acessorios não tão certinhos, que fica gira com ou sem golas, com ténis ou chinelo no pé e até despenteada não passa despercebida. Adoro a maneira como se veste, e tudo nela fica bem. Aqui fica mais uma inspiração, para mães como eu, que nem sempre conseguem ter esta visão!

Em pulgas para que sábado chegue rápido, porque vamos ter o primeiro jantar (muito especial) a pensar no Natal.