Fui corrigida pela minha filha Carlota
10 Novembro , 2014
Há sempre uma primeira vez e desta vez foi a primeira vez que fui corrigida por uma das minhas filhas. Se tivesse sido corrigida por uma pessoa qualquer, por um erro, dos que muitas vezes cometo (eu agradeço muito quem às vezes me envia mensagens a alertar que escrevi mal aquela palavra, que usei mal uma ou outra expressão, porque assim posso corrigir e emendar os erros que são das coisas mais feias de ver num texto), eu não estava a escrever um post. Desta vez ao ajudar a C. grande nos trabalhos de casa que trouxe para o fim de semana, disse e li mal algumas palavras, que inocentemente e da forma mais querida ela me disse:
– Mãe, isso não se diz, nem se lê dessa maneira, eu vou ensinar. E com a entoação e o sotaque perfeito corrigiu-me e ensinou-me como se devia dizer. Foi tão cuidadosa, foi tão querida para não me magoar, que para além de sentir um enorme orgulho, para além de me sentir pequenina ao lado daquela miúda de apenas 5 anos, senti que estou a criar um ser humano, atencioso e muito sensível, uma menina amorosa que me apetece abraçar e encher de beijinhos, que me apetece proteger e não deixar sair debaixo da minha asa para que nada de mal lhe aconteça. Nem a ela, nem às irmãs.
É realmente extraordinária a facilidade e rapidez que as crianças aprendem e conseguem perceber uma língua diferente, uma língua que não estão acostumadas a falar e a ouvir. Faz-lhes bem a elas, faz-nos bem a nós, que nos temos de esforçar para acompanhar, para conseguir ensinar e ajudar as Cs. nesta fase tão importante de aprendizagem, uma fase que servirá de pilar para o resto das suas vidas.
Adoro ouvir as histórias das duas, dos seus dias no colégio, adoro ouvi-las falar dos amigos, adoro ouvir a C. grande dizer o que viu a C. pequenina a fazer (sempre disparates, sempre as traquinices que nos fazem chorar a rir). Adoro ouvir a C. pequenina dizer que brincou e viu a Calota no páteo, que fez cambalhotas na ginástica e que quando tiver 4 anos quer ir para o judo como a irmã.
Adoro ver que são felizes, que se adoram e chegam a casa desejosas de encher a mini C. de beijinhos, de lhe ensinarem tantas coisas que aprenderam e já sabem fazer. Adoram dançar juntas, contar histórias umas às outras e fazer jogos as 3 (aqui nem sempre estão de acordo, nem sempre corre como o desejado, mas faz parte e até acho que se não fosse assim, isso é que seria de estranhar).
Riem muito e mostram a amizade e amor que existe entre as três, em pequenos gestos, como festas e protecção de umas com as outras. São as filhas que sempre sonhei ter, com defeitos mas com muito mais qualidades que fazem delas as minhas filhas que amo de paixão, daqui ao fim do mundo.
Esta é uma pequenina prova do que escrevi, pequenos gestos que se vêm nestas fotografias tiradas enquanto aproveitavam algum sol e tréguas da chuva este domingo.
Adorei este tecido cinzento, adorei a mistura da ganga, mas principalmente adorei as três diferentes mas iguais, giras e com imensa pinta.
Vestido, saia calção e tapa fraldas: Cosythings
Camisas de ganga: Zippy
Laço: Lemon Hair Lovers
Meias das Cs. mais novas: Letras Bordadas
Meias da estrela: Mini by Luna
Sapatos de fivela cinzentos: Coolis
Sapatos de fivela pele de carneiro: Pé de Pato
ps – Uma marca linda, das marcas com roupas mais giras, com mais pinta e mais bem conjugadas que conheço. Uma marca que vestia, vestia, vestia, vestia e vestia, sem me cansar um segundo. Adoro CristopheSauvat à venda na Loja Lavanda, na Comporta e na loja Casa da Praia, no Príncipe Real.
Um preview do que vem no Verão…não é tudo LINDO?
ps – Há trabalhos que gosto de acompanhar, que gosto de ver a evolução, de ver como têm melhorado de como são a prova do que se faz com amor e gosto só pode sair bem. Esta foi a última sessão que vi da Rita e AMEI. Lindas as fotografias, linda a família, linda esta sessão.
Um amor de texto e de fotografias
Parabéns pelas filhas lindas que tem!
Também vi o trabalho da Rita e adorei. Quatro irmãs!!!
babymf.blogspot.pt
Pois eu adoro a forma despretenciosa e sempre amorosa com que escreve o seu blog, quer seja sobre as filhas ou sobre outros assuntos em geral. Há bastante tempo que a acompanho mas nunca comentei (muito raramente o faço onde quer que seja) mas hoje não resisti. Também tenho duas Cs e identifico-me com muito do que partilha.
Continue assim, pois não tenho dúvidas que a ternura das suas filhas não é mais do que o reflexo do é enquanto pessoa e enquanto mãe.