Filhas felizes, cada uma à sua maneira
Quando percebemos que os nossos filhos estão felizes, ficamos tanto ou mais que eles, verdade?
Esta semana, a Carlota chegou a casa tão, mas tão contente de ter conseguido fazer o que lhe pediram, na aula de teatro, que fiquei ainda mais orgulhosa e satisfeita de a ter inscrito, mesmo que não tenha sido a primeira atividade que escolheu. Já aqui falei várias vezes, na vergonha que ela tem cada vez que alguém olha para ela, cada vez que é o centro das atenções. Também já aqui disse, que muita dessa vergonha é uma enorme insegurança que ela tem nela própria, daí me ter lembrado que este ano podia ser bom, para tentar ultrapassar tudo isso, estar nas aulas de teatro. Ela está a adorar. Fala toda orgulhosa, cada vez que tem de contar uma história em voz alta e é capaz, os seus olhos brilham e o seu sorriso, ilumina a cara toda. Imagino e sei, que para ela só isso já é um enorme avanço, pois nestas aulas, tem apenas mais duas meninas da sala, todos os outros, não os conhece.
Está também a gostar imenso das aulas do 1º ano. Chega toda a aplicada a tentar repetir o que fez durante o dia, na sala, com as professoras e sempre que tem trabalhos para o fim de semana, não deixa para fazê-los no último dia, quer logo que a ajudemos,quando chega a casa, para ficar despachada.
Já a Conchinha, é tudo o que a irmã mais velha não é (não é uma comparação é apenas uma constatação e não é uma crítica má, pois tem mostrado ser boa em muitas coisas também). No judo, o professor diz que é aérea. No páteo é uma rufia, já com alguns “inimigos”. No refeitório come e repete mais do que uma vez, por causa da lata que tem. Nas artes, faz os trabalhos dela e traz para casa o dos amigos, mas em casa é a melhor aluna que a professora Carlota podia ter. Atenta, faz tudo o que ela pede, quer fazer bem e gosta quando a irmã lhe diz:
– Boa Concha, vais ter uma boa nota, fizeste tudo muitooo bem.
– Veem como no colégio não percebem nada e eu sou uma excelente aluna?! – Diz logo muito rápido.
Claro que, com tudo isto, quem passa despercebida é a loirinha pequenina que vê, que estão todos a dar atenção às irmãs e acha-se um Picasso Maluco. Paredes, mesas e cadeiras nada escapa à sua mão de artista. Vale o Cif e o esfregão que, depois de fazer a mesma brincadeira 3 dias seguidos, é ela que tem de limpar. Safou-se do castigo, graças a ter lido o livro da Rita, mas concordo, esta foi uma solução muito melhor, sem dúvida (pelo menos hoje, já não pintou).
Mais alguns momentos bons, de 3 miúdas muito felizes…
ps – receber presentes, também é uma coisa que faz qualquer criança sorrir e o presente que trouxe de Berlim, quando fui ao evento da ZEISS, para as Cs, não foi excepção.
O que mais deixa os vossos filhos felizes?
Coisinhas boas :) Que fase maravilhosa, Ana! Beijinhos.
As minhas ainda são pequeninas, mas confere uma mais velha muito tímida (por sinal tb nascida a 7 de abril) e uma segunda desavergonhada :) mas sim, o importante é serem felizes :)
A Carlota nasceu a 7 de abril? Eu também e tímida é o meu nome do meio. Será um problema desse dia???
A Carlota nasceu a 7 de abril? Eu também e tímida é o meu nome do meio. Será um problema desse dia???
Parabéns, você é uma mãe empenhada, ninguém lhe tira isso. A minha filha de 4 anos e meio também é muito timida e este mês considerei inscrevê-la em aulas de expressão dramática ou teatro, mas faltavam-me referências de espaços que existam em Lisboa. Pode me indicar alguns que conheça? Beijinho. Maria
Maria, olá, não sei :( ela tinha esta alternativa no colégio.
Bjs