A filha mimada

Uns dias em família fora de nossa casa deram para perceber (já tinha percebido mas acho que andava a fugir e a evitar o inevitável) que a Caetana está a precisar urgentemente de ir para o colégio. Por razões que já aqui referi noutros posts passados, ela foi a única que só vai entrar aos 3 anos no colégio (teve uns meses ainda no antigo das manas, mas pouco e saiu quando a Conchinha foi para o da Carlota). Claro que depois de 3 dias a chorar (ela não chorava ela berrava) cada vez que me afastava 2 minutos que fossem e a deixava com o pai e com as irmãs (até quando ia à casa de banho era um drama e houve vezes que a tive de levar comigo) a decisão de ir procurar uma creche aqui ao pé de casa para ela ir no próximo ano foi unânime e tive de dar razão ao H.
Claro que sei que o facto de estar agora mais tempo com ela é a razão principal para ela achar que a mãe é só dela (não imaginam as cenas de ciúmes cada vez que dou colo ou atenção às outras duas), mas que tenho de fazer alguma coisa contra isso, ficou provado nestes últimos dias. De repente a mãe dá a papa, a mãe veste, a mãe isto a mãe aquilo e mais ninguém à volta dela existe. Tive pena de quem ficou ao nosso lado algumas vezes tão alta era a sinfonia do choro e a cara das irmãs que a tentavam acalmar era de terror e desespero por não entenderem o que se estava a passar.

Agora cá entre nós, que ninguém nos ouve, que mãe resiste às caras e aos abraços deles quando nos querem a nós?

Poder conviver com outras crianças, ter regras, ter actividades e ter outras pessoas crescidas que perceba que pode confiar, só pode ajudar e fazer bem.
Próximos dias… procurar uma creche para a Caetana.

ps- Cada vez mais apaixonada por este fato de banho da Malai

Boa semana.