Decisões difíceis ou evitáveis?

12 Maio , 2015

Ontem foi dia de reunir com a professora da Carlota, uma última conversa, pois para o ano a que foi sua professora durante 3 anos, vai deixar de ser e esta foi uma espécie de despedida. Passou a infantil e vai começar uma nova etapa, vai para o primeiro ano (para mim ainda continuo a dizer, primeira classe) e este foi o momento escolhido para nos dizer como está nas aulas, como se tem portado, o seu nível de aprendizagem e conhecimentos adquiridos. Foi também ontem que me foi dito e explicado que esta era a altura que nos seria transmitido, caso ela tivesse nascido nos meses de Outubro, Novembro e Dezembro, se estaria apta e em condições para acompanhar os amigos da sala. Ou seja, nem todos os meninos passam de ano pois para as professoras alguns não conseguem acompanhar e são mais infantis que o resto da turma. Apesar de não ser o caso da C. grande,  não pude deixar de pensar na Conchinha que é do mês de Dezembro (se bem que esta minha filha do meio tem tudo menos ser bebe e é o despachanço em miniatura). Também me lembrei das filhas de uns amigos que são da mesma idade e agora, no final, do ano, lhes foi dito que achavam melhor ficarem mais um ano na sala dos 5 anos. Apesar de não ser nada contra os meninos que não passam de ano, fico um bocadinho pensativa em relação a esta forma de fazerem as coisas. Se acham que certas crianças são um pouco infantis em algumas coisas, porque não falar com os pais mais cedo a ver se ainda se consegue mudar essa situação? Tenho a certeza, agora que sei desta forma de avaliação, que vou estar mais atenta à Conchinha para que não tenha de  ficar para trás e ver os amigos da sala mudarem e ela ter de ficar com meninos mais pequeninos. Mais uma vez, digo, se me explicarem na altura que essa é a melhor solução irei concerteza aceitar e fazer o que me dizem, mas também não entendo porque não dar o benefício da dúvida e tentar fazer que no ano seguinte, com um pouco mais de trabalho quer da parte dos novos professores, quer dos pais e aluno em questão, se tente ver se conseguem ou não acompanhar os amigos nas aulas. Tenho a certeza que pais alertados irão fazer o seu trabalho de casa e irão estar mais atentos para certas coisas que até então pudessem fazer para que o seu filho fosse considerado mais infantil e menos apto, mesmo não sendo por mal. Como todos sabemos a educação e a forma de estar em casa é diferente por muitas razões, uma delas e a principal a meu ver para que isso muitas vezes aconteça é quando somos pais de primeira e protegemos demais sem nos apercebermos que por vezes em vez de ajudar isso só está a prejudicar.
Fora este à parte que na altura certa e quando for a vez da C. pequenina me irei preocupar, a C. grande foi muito elogiada e de tudo o que deveria ter aprendido o que mais tem de trabalhar é a parte do desenho (cá entre nós já tinha reparado que nessa parte, de Picasso não tem nada e tenta sempre despachar as pinturas e os desenhos que tem para fazer). Como costumo dizer, não tem de ser boa em tudo e pelo que a professora disse dela, fiquei, aliás ficámos, todos, muito orgulhosos desta miúda. Até a parte da vergonha ela tem melhorado a olhos vistos o que me deixa tão contente.

Agora, que brinque e aproveite as férias grandes que estão quase a chegar, porque para o ano vamos ter uma menina crescida cheia de trabalhos e coisas mais sérias que vai ter de aprender.

Brincadeiras com as manas ao final do dia depois do banho, vao ser muito mais reduzidas a partir de Setembro, quando já estiver na primeira classe

ps – Um pijama que achei girissimo da Zara Home para todas. Pormenores que me convenceram…

Cor, modelo e a camisola que parece uma túnica bordada…o máximo.