Afinal 3, não é assim tão fácil…

23 Julho , 2013

Passar de duas para três filhas, é mesmo uma diferença brutal. Como já aqui tinha dito, desta vez quisemos estar os primeiros dias sozinhos, eu e o H com a Caetana, e só agora a casa tem a família completa, com o regresso da C. grande, das férias com os avós e com a tia S.
Para quem tem perguntado como é ser mãe de três, é caótico, é barulhento, dá vontade de fugir (os primeiros 5 minutos de choro e birra das três, telefone a tocar e o jantar na mesa a ficar frio, deu-me vontade de sair a correr e apanhar o primeiro avião para longe, confesso), mas depois de tudo controlado, de tudo mais calmo, a alegria de ver casa cheia (ainda por cima uma casa não muito grande) ninguém nos tira. Uma sensação de realização e muito, muito amor! Amor entre elas (devia ter gravado o reencontro das duas, que não podia ter sido mais querido e feliz, as duas agarradas aos beijinhos, aos abraços e a troca de olhares malandros entre elas), amor entre elas e a mana bebé, mas o grande Amor de nós por elas que nos dá força para pensar que o pior passa rápido e tudo irá acalmar (pelo menos um pouco, espero).

Ter de me habituar a três miúdas aos gritos não vai ser fácil, mas o H. ter de se habituar a quatro, vai ser ainda pior!

A casa sempre em desordem, é uma das coisas que mais me põe os cabelos em pé, porque a disponibilidade para andar sempre de rabo espetado a apanhar, ainda não é a mesma. Roupa para lavar e estender parece que não acaba nunca. A cozinha tem sempre um prato fora do sitio, da papa de última hora, uma bolacha meio comida, e os pacotes de leite sempre desarrumados que é o passatempo favorito da C. pequenina.

Falar dos feitios e teimosias de cada uma será tema para um outro post, mas como é que duas miúdas saídas da mesma barriga, criadas pelos mesmos pais e no mesmo colégio são tão diferentes. Temos uma C. pequenina teimosa e desafiadora e uma C. grande que parece ter sempre os ouvidos com cera, porque só lhe apetece responder ao fim de 4 ou 5 vezes (para não falar nas vezes que só ao fim de 10) e se me dá para a irritação, me responde um “Oh mãe por favor, por favorrrrrr eu não faço mais, prometo!!” O pior é mesmo ter a memória curta, curtíssíma, e esquecer-se bem rápido da promessa que fez.

Tirando as coisas menos boas, jantar com a mesa cheia vai ser uma animação, de certeza. Ouvir as histórias de cada uma vai ser de chorar a rir (como ontem quando a C. grande me fez o relato da novela da noite da SIC, tim, por tim, porque adorava ver com a bisa, nas férias que acabaram). Vê-las brincar e pintar juntas, ouvir as conversas animadas das duas e depois das três, vai dar histórias e quem sabe um livro giro para mais tarde recordarem.

the famous five, pelo menos cá em casa…

Por aqui começam os preparativos das coisas a levar para as primeiras férias a cinco. E como nada pode ficar esquecido a lista já começa a ficar longa, mas que é fundamental para quem tem mais que um filho e uma cabeça que hoje em dia, admito ser de alho chocho, e muitas vezes no ar, tal são os meus esquecimentos ultimamente.

ps – e para quem me tem perguntado que kits vou levar na mala da Mini C. as malhas fresquinhas e alguns tapa fraldas com camisas brancas de golinhas, vão ser as minhas escolhas para os dias quentes de Algarve. Ma Petite Princesse é uma marca amorosa cheia destas coisas queridas para os nossos bebés. Já espreitaram? Vejam aqui…

um amor de marca, impossível resistir…Ma Petite Princesse

pss – o que não vai faltar nestas nossas primeiras férias juntos:

  • paciência
  • máquina fotográfica
  • um carro cheio de malas, carrinhos, pranchas e o que nos lembrarmos
  • muito, muito amor…porque o resto não importa
fundamental em qualquer viagem…não acham?

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