À porta fechada…ou quase!

11 Outubro , 2016
Quem resistiria a espreitar? Cada vez mais percebo e entendo que as aulas sejam à porta fechada, sem pais nem mais ninguém que não os alunos e o professor. Nas aulas de ginástica rítmica da Conchinha pais não entram e pelo que sei, em muitas outras os professores fazem igual. 
Claro que nós babamos e queremos ver as evoluções e todas as acrobacias que os nossos mais que tudo estão a aprender, mas a verdade é que basta saberem que estamos lá, basta olharem para nós, que tudo fica diferente, e para pior. 
A atenção, que era suposto ser toda para o que estão a aprender, passa metade (quando não é mais) para se fazerem de engraçadinhos, para dizerem que não querem mais, para dizerem que querem a mãe, o pai, a tia ou a avó, para inclusive fazerem de tudo para ouvirem a nossa voz e verem um acenar de mão (que nós tontos acabamos por lhes fazer com o sorriso mais feliz do mundo). 
Ficam distraídos, desconcentrados e muito mais bebezolas e tudo isto, para nós pais, não termos de esperar pelo final do ano, tudo para haver tema de conversa no próximo almoço de família ou jantar de amigos ;)
À porta fechada…ou quase!
(prometo também não voltar a fazer, prometo não voltar a aproveitar a porta mal fechada)
Claro que não fazemos por mal, mas talvez devêssemos tentar melhorar este ponto fraco que quase todos os pais têm, a começar por mim ;)
ps – ela está a amar estas aulas…vem sempre tão feliz!!!
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