A mãe vai morrer?

20 Julho , 2015

Hoje a Conchinha do nada veio-me perguntar se amanhã eu podia morrer. Eu apanhada desprevenida disse, que um dia sim, mas que não era preciso pensar nisso agora. Insistiu e perguntou se um dia era amanhã e se eu ia morrer. Para elas o tempo é ainda uma coisa difícil de entender, por isso explicar que um dia ainda faltava muito, na cabeça da Conchinha isso podem ser 2 dias, 1 mês ou até uma tarde, por isso a cara que fez não foi uma cara feliz. Perguntei porque estava preocupada com isso e a resposta, foi que gostava muito de mim e que queria sempre, sempre a mãe, não queria ser como a Heidi, nem como a Rosa (a Clara que ela não se lembrava do nome, aliás nem ela nem a Carlota conseguem decorar este nome). Já no meu tempo me lembro de adorar ver a Heidi, mas também já eu achava a história triste. Tem vezes que vejo com elas e só não choro porque penso logo que são desenhos animados, uns bonecos queridos que elas adoram e já eu adorei na idade delas.
Não quero nada parecer a insatisfeita que reclama por tudo e por nada, porque mil vezes estes bonecos àqueles com caras estrambólicas, com histórias sem nexo e que não fazem mais nada do que lutar e andar aos tiros, mas não será dramática demais a história da Heidi e da Clara para as crianças?
Hoje a Conchinha estava tão carente que adormeceu agarrada à minha mão, coisa boa, que gosto tanto.
Hoje sei que uma das coisas que vou pedir na minha oração é que seja verdade que ainda falte muito para eu morrer que um dia seja daqui a muito, muito tempo…

Vou estar sempre com colo, com um ombro e com muitos beijinhos prontos para ti…e o sempre espero que seja muito, muito, mesmo muito tempo.

Ps – Coisas giras e úteis que podem passar a seguir.

  • Este Instagram, dos mais giros que conheço (adoro as roupas que veste as filhas, ADORO);
  • Mais este Instagram, com as propostas de sítios para conhecer (um bom site para quem procura sítios lindos para passar dias de férias, fins de semana românticos a dois ou com a família completa);
  • Preparar uma cesta assim e fazer um picnic ao final do dia num dos muitos jardins  deste país (esta semana tenho tudo pensado e vou fazer um com elas);
pss – Vamos no dia 4 sem fraldas e a vontade de fazer xixi no bacio já está quase “formatada”, já é ela que vai sozinha cada vez que tem vontade, o que é uma festa e um progresso excelente. O pior é mesmo o cócó (e se é mau). Custa-me tanto mudá-la cada vez que faz nas cuecas que já várias vezes para além de desejar ter uma mola no nariz, me apeteceu deitar tudo directo no lixo. Ser mãe nestas ocasiões é muito mau…

Todas as manas lhe dão imensos beijinhos e ficam contentes quando faz xixi e cócó no bacio

E por aí está a correr bem o desfralde?