A escolha dos nomes

21 Outubro , 2015

Quando a escolha dos nomes é um bicho de oito cabeças (ou mais, quando a lista dos nomes que gostamos é grande e não tem fim)!
Cá em casa foi fácil com as 3. O meu desejo de ser mãe fazia com que, mesmo antes de estar grávida, já tivesse conversas com o H sobre os nomes que gostávamos, se tivéssemos filhos. Uma coisa sempre soube, os dois (pai e mãe) tínhamos de gostar. Nunca houve dúvidas disso. Nunca pusemos sequer a hipótese de, tu escolhes se for rapaz, eu escolho se for rapariga. Acho que a escolha do nome de um filho tem de ser uma coisa feita em conjunto, uma coisa feita e pensada pelos dois, pois o nome que escolhermos será o que iremos usar o resto da vida deles. Nunca me passaria pela cabeça escolher um, que à partida soubesse que o H. não queria e não gostava. Isso aconteceu para o nome escolhido se fosse rapaz. Eu gostava muito de Francisco e ele não. Para mim tinha um significado enorme (por ser o nome do meu pai), mas  desde que ele fez uma cara feia,  não pensei nunca em convencê-lo, nem nunca tentei que mudasse de ideias. Escolhemos outro, os dois, apesar de nunca o termos usado porque só temos raparigas.
Também não somos daqueles que só escolhe os nomes quando os bebés nascem, isso para mim, era impensável, mas tenho amigos que só no dia depois de olharem para as caras dos filhos decidem o nome que lhes vão dar (desde que ficava a saber o sexo dos bebes, que as passava a tratar pelo nome).
E por último, mas muito importante para as mães que me pedem conselhos e sugestões de nomes, não perguntem a opinião às mães, avós, tias, primas, vizinhas e amigas,  porque vai sempre haver alguém que não gosta do nome que escolheram. Escolham e tenham a certeza, os dois (sempre os dois), e só depois vão dizendo, mas já conscientes que não vai ser porque A, B, ou C não gostam, que vocês vão mudar de ideia (depois habituam-se e acabam por gostar, no nosso caso aconteceu com o nome da Concha e hoje em dia, mesmo quem nos disse que nem pensar, já gosta e não lhe resiste).

Para “matar” a muito curiosidade se tivesse mais uma rapariga já tínhamos escolhido o nome Pilar (desta vez não seria uma C) e se tivéssemos um rapaz era o nosso Sebastião, mas a minha lista de nomes que acho giros é grande e por ela continuava a ter filhos.

Rosarinho (Maria do Rosário), Benedita, Constança, Maria.
Mateus, Vicente, António, Salvador.

Carlota, Concha e Caetana, o nome que eu e o H escolhemos em conjunto para as nossas filhas, 3 nomes que espero que cada uma delas adore tanto quanto nós
Foto: Ties
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