Vintage

Nem todas gostam de trabalhos manuais, nem todas têm jeito mas gostavam de ter (o meu caso) e ainda há as que não gostam do género de coisas vintage (palavra bonita para dizer velhas) e preferem o novo e o estilo mais minimalista.

Para as primeiras, vejam estas ideias que parecem, quase todas, tão fáceis…

Molduras pintadas e sem vidro, bancos com pormenores e detalhes, carrinhos de ferro enferrujados, paletes, troncos, gavetas que fazem de móveis de apoio e portas de roupeiros que são espelhos lindos…cada vez gosto mais das minhas idas às feiras de velharias e antiguidades.

ps – Um aparte que pode deixar algumas pessoas mais receptivas aquilo que lêem em blogs.
Quando comecei  escrever o blog nunca pensei que chegaria onde hoje está. Não que seja famoso ou muito conhecido, mas já tem o numero suficiente de seguidores que me faz muitas vezes parar a pensar nele . Penso nas muitas coisas boas que tenho conseguido desde que ele existe, nas menos boas e ultimamente penso no quanto hoje em dia os blogs são importantes para muitas pessoas. São tão importantes que para algumas passam a ser um misto de realidade e ficção que não conseguem separar. Acho mesmo que muitas pessoas vêm as fotos e lêem o que escrevemos com olhos fechados, como que a divagar e a idealizar os cenários e as coisas à sua maneira. Só assim posso entender comentários e mensagens, do género que adoravam ter uma voz doce e suave como a minha (eu escrevo, não falo e a minha mãe chamava-me a peixeira da lapa de tão alto que eu falava/o, mas mesmo assim alguém acha que sou uma pessoa que fala suave), que queriam ter um quarto enorme e lindo, como o delas, para os filhos dormirem juntos (o quarto onde as Cs. dormem é pequenino e apenas tem 3 camas e um carrinho do Ikea que faz de mesa de cabeceira, eu gosto muito, mas dizerem que é enorme parece-me um bocadinho exagerado para o caracterizar, pelas fotografias que já mostrei). Até mesmo os comentários muitas vezes negativos são escritos porque certas pessoas acham que quem escreve um blog tem de mostrar só coisas bonitas, coisas que acham correctas (esta parte então é cada vez mais difícil de arranjar consenso), coisas que visualmente não podem chocar (um exemplo recente, foi o facto de ter mostrado uma cadeirinha do carro rota e com migalhas espalhadas o que na cabeça delas não pode acontecer (mesmo tendo filhas pequenas) e é um péssimo exemplo para quem está a ler).
Um blog é uma coisa pessoal, que pode agradar ou não, que pode ser bonito ou mais feio que mostra e diz o que a pessoa que o escreve muito bem entender, quer possa parecer bem ou mal. O importante é que quem o ler saiba destingir e ter a sua própria opinião das coisas e não seguir à risca tudo o que se lê e vê em blogs, até porque algumas vezes nem são em tempo real, nem têm de ser puras verdades e sim, nós também fazemos coisas erradas como qualquer um dos comuns mortais.
É bom idealizar, não é bom tomar como certas coisas de outras pessoas, até porque nem sempre estão descritas razões ou circunstâncias das mesmas.