Madeira – Part II
25 Julho , 2016
O segundo dia na Madeira começou com o passeio ao Mercado dos Lavradores, logo cedo porque sexta feira é um dos dias mais bonitos para visitar este sítio (sugestão e dica da Visit Madeira).
Acordar estas duas era uma das coisas difícieis (não pensem que viajar com duas miúdas foi tudo rosas, lolol, o acordar, as descidas e subidas no elevador do hotel, davam sempre brigas por causa de quem carregava nos botões, mas cá entre nós brigas e birras vão sempre haver, estejam em que parte do mundo estiverem, por isso mais uns cabelos brancos, mais umas caras feias, uma ou outra palmada, nada que não se resolvesse e tudo passava rápido).
Ficar num hotel perto do centro tem grandes vantagens, o ir a pé para muitos dos sítios, é uma delas (se bem que passei o caminho a ouvir que estavam MUITO cansadas).
Do Mercado só posso dizer coisas boas. As cores, as frutas, o barulho e a azáfama das compras, são qualquer coisa de extraordinário, que me fariam passar horas a observar. Experimentámos quase todas as frutas possíveis e se pudesse tinha trazido TUDO (ou quase). Ficaram encantadas com o poder provar tudo com uma colherzinha, ficaram de boca aberta na peixaria com o tamanho dos peixes e adoraram as flores lindas e diferentes que nunca tinham visto.
Claro que, gostaram da ida ao Mercado mas o programa seguinte fez de longe as delícias delas. Foi o MELHOR da viagem para as duas. Subir o teleférico e descer os cestos foi MEGA. Foi tão, mas tão divertido, foi tão, mas tão bom, que o brilho que tinham nos olhos deixaria qualquer mãe FELIZ.
Nestes 3 dias no Funchal quis fazer coisas giras e diferentes do que normalmente vem nos sites e roteiros, mas este tem obrigatóriamente de se fazer, quer vão com crianças ou não…porque eu, também ADOREI.
Chegar ao cimo da montanha e parar no miradouro para comer um gelado, apreciar aquela vista brutal e claro descansar um pouco à sombra das árvores do Jardim tropical (que este ficará para visitar noutra viagem, com elas seria só mais um jardim e sem graça nenhuma porque não tem baloiços ;) ).
O descanso foi pequeno, já não aguentava duas piolhas excitadas para ir descer nos cestos. DEMAIS…
Sem palavras para descrever aquela viagem, com tempo para ver casas giras, para ver aquele mar e aquelas flores que fazem da Madeira a maravilha que ela é (mas com tempo também para pensar…mas será que estes senhores aguentam o cesto e isto não vira?)
Sem palavras para descrever aquela viagem, com tempo para ver casas giras, para ver aquele mar e aquelas flores que fazem da Madeira a maravilha que ela é (mas com tempo também para pensar…mas será que estes senhores aguentam o cesto e isto não vira?)
Chegaram ao fim e queriam mais. Aliás queriam repetir o resto do tempo que lá estivemos. Mostram a fotografia que nos tiraram orgulhosas a todos os nossos amigos e família e mal chegaram a casa foi a primeira coisa que contaram à Caetana.
T-shirts das asinhas: Amikko
Calções: Zara
Hora para um almoço tardio e mais mergulhos, desta vez numa praia de pedras, mais um lugar que nos deixou de boca aberta com tanta beleza. Praia do Garajau, com mais um almoço de petiscos e peixe fresco, com muitas risadas com a minha falta de jeito para andar em cima de pedras e claro com muita vontade de ficar e não sair mais daquele lugar LINDO.
Nestas praias por 1€ podemos ter umas “camas” de madeira óptimas para ficar o resto do dia deitadas a apanhar sol.
Macacos: Sugar Be
Não sobrava nenhuma Lapa
Fatos de banho: Tic Tac Babies
Fato de banho: Oysho
Fios: Fantasylandstore
Pareos: Futah
Podem ir de teleférico mesmo até à praia e digo que vale a pena. Nós fomos de táxi mas como não podia ir mesmo até à praia a subida no final da tarde custou ;)
Sair desta praia e acabar o dia num barco para ver o Pôr do Sol, foi qualquer coisa de mágico que elas não vão esquecer. Que dia!!! Mais uma sugestão da Visit Madeira, falar com a On Tales para este passeio ao final do dia, já que uma das coisas que não queria era uma daqueles barcos apinhados de turistas que se vêm passar a toda a hora. Da Calheta, para um pôr do sol onde estas duas ainda tiveram uma aula e onde ouviram algumas histórias giras e interessantes do Mar.
Maravilhoso!
Maravilhoso!
T-shirts: Tic Tac Babies
Podres, elas e eu, acabámos a noite num Pub, ao lado do Hotel, onde todos bebiam cervejas, mojitos e daiquiris e a Concha pede um copo de leite ;) Descomplicar e aproveitar os momentos. Ri tanto quando pediu e ri mais ainda com a cara do empregado quando lhe pergunta se queria o leite quente ou frio e ela responde:
– Como quiser!! Gosto de todas as maneiras :)
Mais um dia que aproveitámos à séria TUDO. Nada de correrias, nada de pressas. Só assim aguentavam tanto!!!
Dicas:
Não ficar assustado com as filas enormes das bilheteiras do teleférico, porque mesmo ao lado há máquinas automáticas sem ninguém ;)
As mais mariquinhas para descida dos cestos só têm de pensar que nunca se ouviu falar de nenhum acidente com eles, por isso, não será com vocês que vai acontecer, é que ir e não descer, é uma pena!
Levar chinelos para as praias de pedras é fundamental, porque estas queimam e não é pouco de tão quentes que estão.
Se forem com crianças optem pelo passeio de barco à tarde ou de manhã, pois terão muito mais hipóteses de ver os golfinhos (foi a única coisa que elas ficaram com muita pena de não terem visto) e cá entre nós, um copo de champanhe com aquela luz LINDA é muito mais agradável com maridos ou amigos, do que com crianças. Um dos programas mais românticos que devem fazer se forem a dois.
Muito perto do Pestana Carlton, no Hotel Reids, têm um restaurante italiano sobre o mar, o Villa Cipriani, de cortar a respiração de tão bonito e romântico que é. Também devem guardar para uma ida a dois, com um kit arranjado e bonito. Aberto só para jantar.
Muito perto do Pestana Carlton, no Hotel Reids, têm um restaurante italiano sobre o mar, o Villa Cipriani, de cortar a respiração de tão bonito e romântico que é. Também devem guardar para uma ida a dois, com um kit arranjado e bonito. Aberto só para jantar.
Momentos únicos…
Ai Madeira…que vontade de voltar, desta vez só com o H!
♥
Cacomae no Instagram @anadominguezlemos
Uau adoro tudooo…. que vontade de ir à Madeira aos sítios "alternativos" que a Ana recomenda! Vê-se bem a vossa felicidade nas fotografias, em particular das meninas que estão cada vez mais bonitas e crescidas ;)
Beijinhos e tudo de bom para vocês.
PS- "Sem palavras para descrever aquela viajem, com tempo para ver casas giras, para ver aquele mar e aquelas flores que fazem da" – onde diz viajem, é viagem (não sou daquelas anónimas maldosas atençao, apenas reparei e achei que seria melhor emendar)
Obrigada :) Bjsss
Muitos parabéns pelas fotografias. Estão lindas! E as das meninas… então para mim que nunca consigo apanhar os meus meninos. Há sempre um que foge, que se mexe, que faz uma palhaçada. Parabéns Ana. Memorável!
que 3 dias tão bem aproveitados…
Grande coragem, sozinha com duas crianças durante três dias no ambiente completamente desconhecido para elas. Só foi pena não ter conseguido evitar as palmadas, na minha modesta opinião que sou completamente contra.
Completamente contra porquê?
Eu não sou propriamente da idade média, tenho 24 anos, e em criança, embora fosse bem educada e reapeitadora, volta não volta levei uma ou outra palmada no rabo que dada na hora certa não me fez mal nenhum …
Não percebo estes fundamentalismos
Só sou completamente contra palmadas quando são entre marido e mulher porque de resto acho que é preciso de vez em quando ;)
Se se zangar com o seu marido, ou se ele fizer algo que não goste, dá-lhe uma palmada? Se se zangar com uma amiga sua, bate-lhe? Não, pois não? Então porque raio é que "não faz mal nenhum" bater aos filhos, sangue do nosso sangue, as pessoas q supostamente mais amamos no mundo? Doendo ou não doendo, é o gesto que conta, e é feio, e errado. Fundamentalismo? Não, bom senso. Ainda ninguém conseguiu explicar-me como é q faz sequer remotamente sentido a "palmada pedagógica".
Gostava que o seu chefe lhe batesse qdo faz alguma coisa incorrectamente? Ou preferia que ele lhe explicasse o motivo de nao concordar consigo?
Se não acha admissível violência entre adultos Pq é que com crianças já é aceitável? Eu Tb apanhei qdo era pequena e não é por isso que bato nos meus filhos.. Não lhes posso dizer que não se bate nos amigos se lhes der palmadas qdo se portam mal… Não é preciso palmadas, não! Com paciência é possível educar sem bater
Tanto fundamentalismo por aqui… tanto para um lado como para o outro. É evidente que as palmadas não são a base da educação, nem são para ser dadas a torto e a direito, mas uma palmada esporádica, dada no momento certo, nunca fez mal a ninguém. E, não, nunca bati em nenhuma das minhas filhas, mas se um dia acontecer, não me sentirei pior mãe por isso.
Faz mais mal do que bem, garanto-lhe. Não há momentos certos para palmadas. Fundamentalismo deve ser a palavra da moda, agora… É fácil chamar fundamentalista a alguém, mas refutar os argumentos… já é mais complicado, I guess ;)
Faz mais mal do que bem? Eu não tenho qualquer trauma, respeito os meus pais, e não, não bato em amigos, marido porque não tenho que os educar. Mas os filhos tenho que educar, e se na educação for precisa uma palmada de vez em quando que seja. Ninguém fica traumatizado
A questão é essa. Não é preciso bater. NUNCA é preciso bater. Isso é preguiça e falta de imaginação. Não tem nada a ver com traumas – é desnecessário, e feio. Não vai ensinar aos seus filhos que não se bate aos outros? Mas vai bater-lhe a ele para o educar? Lógica da batata. Continuo a dizer, quem é a favor da palmada falha em apresentar argumentos coerentes. Lá por não ficar traumatizado, não quer dizer que seja correcto, ou aceitável, muito menos necessário.
Para educar não é preciso bater.
Cada família com a sua dinâmica, com as suas opções. Fundamentalismos à parte, antes de ser mãe também acha a palmada pedagógica, depois de ser mãe acho que a palmada não é de todo pedagógica. A palmada diz-lhes que eles poderão fazer o mesmo quando se sentirem superiores ou mais fortes do que o outro. Quero educar sem recurso à "violência", ainda que não se fale aqui em espancamento. Nada está a dizer que é isso, mas é o ato em si, com mais ou menos dor o sentido é o mesmo. E não digam que vos dói mais a si que a eles! É como já afirmaram acima, entre chefe e empregado, entre marido e mulher, tudo é inaceitável, entre pais e filhos já o é em prol da educação. E não é por ninguém ter ficado traumatizado em criança que justifica repetir em adulto. Não é fácil não recorrer à palmada, quando ela tem um efeito tão imediato na hora… Em todo o caso, cada família é uma família. Cada pai com as suas opções pois pode haver os que nunca bateram mas a violência psicológica que fazem ser bem mais grave. Uma coisa é certa (acredito que sim) todos querem o melhor para os seus filhos e os amam mais do que ninguém.
P.S. Lindas fotos!
A Concha é um máximo! Um copo de leite! ?
Olá Ana
Ainda estamos por cá… depois de descer nos carrinhos como vieram para baixo? Taxi?? Nós subimos até ao Monte e a ideia era descer mas com o carrinho da bebé (2 anos) acabamos por não arriscar com muita pena nossa e do mais velho… ficará para outra altura… ainda nos restam mais 2 dias… voltamos na quinta de manhã…
Beijinhos
Olá Ana, sim voltámos de taxi para o centro :) E eles têm um espaço po baixo do banco para o carrinho acho :) Volte e desça é o máximo :)
Bjs
ps – passe uma tarde na fajã dos padres que eu não fui e era a próxima paragem :)
Hoje fomos andar de catamara… viram os golfinhos e deliraram… a bebé só pede para voltar para o barco… que quer ficar na madeira eheheh
Só por curiosidade, queria que a menina pedisse o que? Uma bebida alcoólica?!
Claro que sim! No mínimo uma caipirinha!!!
Por amor de Deus…
Temos de concordar que foi engaçado! Qualquer outra criança teria pedido um sumo ou então não teria pedido nada Que é o caso da minha filha que não gosta de sumos!
Ou água, até. Mas a Concha é um máximo!
Anónimo das 10:10 essa foi desnecessária. Enfim.
Que fotos tão lindas, parabéns Ana !!
As carinhas de felicidade e os sorrisos das C's, que maravilha… a.m.e.i. a "história" do copo de leite, Conchinha no seu melhor Lol