Lágrimas pequenas de saudades…

Quando as Cs. vão para fora, sou daquelas mães que fala o mínimo com elas. Adoro dar-lhes bom dia e boa noite, acho que ao fazê-lo mesmo que longe cumpro o meu papel de mãe, é como se estivesse a dar-lhes a festinha e o beijinho de boa noite, aqui em casa, na cama delas, como faço todas as noites e todas as manhãs. Quando, como desta vez, vão para mais longe, por mais dias, falar a toda a hora pode não ser a melhor coisa, principalmente para quem está com elas. Ao falar mais vezes ao telefone,  os mimos e as saudades são muito maiores e a lágrima ou até mesmo uma birra pode surgir, porque a frase:
– Eu quero a mãe, quero ir para a mãe! – vai ter tendência para aparecer. Se deste lado fico com o coração apertado e cheia de vontade de as ir buscar, quem está com elas tem uma tarefa ainda mais difícil. Se no meu caso essa vontade e essa angustia desaparecem passados 5 minutos, do outro o choro pode dar lugar a birras muito mais difíceis de  aturar e passar.
Esta semana passou com, fotografias enviadas pela tia S. e com telefonemas dos avós. Só hoje ouvi as vozes delas, porque já não aguentava nem mais um dia, nem mais um minuto.
Ouvi-las rir às gargalhadas, ouvir as duas vozinhas envergonhadas a dizer olá mãe, foi como que uma lufada de ar fresco para mais uns dias sem as duas.
As férias continuam a Norte, com um tempo melhor, esperamos, cheias de mergulhos e muitas novidades para nos contarem quando voltarem. Por aqui, muitos programas a dois e muitos programas com a mini C. antes que as mais velhas cheguem a pedir toda a atenção que merecem…

ps- em dieta à procura de inspirações, quando dou de caras com imagens lindas de pratos que me fazem crescer água na boca. Não são uma verdadeira inspiração estas imagens?

pss – Adoro loiça rústica e adoro misturar cores e géneros. Adoro a loja Cerâmicas na Linha, mas mais ainda gosto que a loja Bazar da Lapa (uma loja cheia, mas cheia de coisas giras), venda em Lisboa as loiças dessa loja, em Oeiras.

Bons achados para vocês. Troco dicas.