Eu não sou do tempo do halloween…

Há certas coisas que me fazem sentir velha  e antiquada, mas no fundo é mesmo isso que devo estar a ficar, porque festejar o Halloween é para mim uma novidade. Quando digo novidade, não é dizer que nunca tinha ouvido falar, isso já, mas nos filmes americanos, porque por cá é mesmo uma coisa com poucos anos.No colégio da C. grande até têm de decorar e fazer aquelas abóboras horrendas para ficarem expostas durante esta semana. Os trabalhos manuais, infelizmente, não são das minhas melhores qualidades, e trabalhar o interior de uma abóbora muito menos, porque se não vomitei, foi por pouco. O cheiro é intenso e aqueles mil fios do interior deram-me cabo do juízo, primeiro que saíssem todos. Que bom que o H. é um jeitoso, porque senão lá ia a abóbrinha da C. grande brilhar pela negativa. Mas não, ficou o máximo e brilhou a noite toda cá em casa. Hoje foi levada para a aula, pela miúda mais orgulhosa e querida que uma mãe pode ter. Para ela, tudo o que fazemos é perfeito e muito bom, aliás para ela somos mesmo os melhores.
Pois é minhas queridas, vou facilitar a vossa “vidinha”, caso alguma das professoras dos vosso filhos, peça a mesma brincadeira. O Pingo doce e o Jumbo (pelo menos estes dois eu sei) já vendem as abóboras e uns autocolantes giríssimos que fazem o mesmo efeito e não têm de estragar a unha pintada, nem ficarem enjoadas. Quem é amiga, quem é?
Devem estar a perguntar, se eu sabia disso porque não fiz assim? Porque tenho uma filha esperta que me disse logo,:
– Nem pensar mãe, eu tenho de levar uma abóbora como os meus amigos, ninguém levou dessas de brincar, as deles tinham buracos nos olhos e a boca era aberta!!!
Perceberam agora?

E agora doçuras ou travessuras?