Avanços e recuos…
Cá em casa, as rotinas começam aos poucos a voltar ao que eram antes das férias. O jantar é às 20.00h e às 20:30h miúdas para a cama. Mais minuto, menos minuto tem sido assim esta semana e o silêncio que voltou a haver depois dessa hora tem sido tão, mas tão bom. Por aqui Setembro chegou com o seu verdadeiro sentido de mudança e recomeço, em grande. As Cs. já estavam cheias de saudades do colégio e ontem de manhã esse desejo estava estampado na cara delas, quando fomos todas levar a C. pequenina ao colégio. Iam tão contentes, a Carlota, porque podia levar a irmã neste primeiro dia que, na cabeça dela ,é o dia mais importante do ano, e a C. pequenina porque percebeu que alguma coisa importante se estava a passar por causa dela. Adora ser o centro das atenções, desde as macacadas, às asneiras, as chamadas de atenção são enormes. Porque o que ela gosta é que olhem para ela e a encham de mimo.
Ficou radiante na sua nova sala, a sala dos 2 anos, onde já estavam alguns dos seus amigos, que tal como ela, cresceram imenso nestas férias. Cresceram e evoluíram, porque dava para perceber que muitos voltaram sem fralda, já ela, que voltou a usá-las, porque chegámos à conclusão que ainda não estava preparada, tinha como grande trunfo, não levar a chucha e por isso foi a falar muito mais.
Como estamos numa de avanços e recuos, a mini C. também quis contribuir para as estatísticas da casa e começou com as malditas cólicas, que me têm deixado as orelhas a ferver, de tanto que a tenho ouvido chorar. Começou tão bem e era tão “certinha” que nunca pensei vir a ter problemas de não fazer cocó. Pensei errado. Se dantes fazia cada vez que mamava, agora só faz uma vez ao dia e comigo ou com o H. a ajudar. Há uma semana que temos de utilizar o tubinho do bébe gel (sem o conteúdo, e cortado na parte de baixo para deixar sair o ar que ela tem lá dentro e que lhe provoca os gazes) para fazer cocó.
Para completar o trio, a C. grande que tanto tem de querida quanto de “feia” lá voltou a ficar de castigo por ter sido malcriada. Ela não foi malcriada, ela foi muito, malcriada. Desde não querer jantar o que tinha no prato, a berrar connosco como se estivesse num campo de futebol, e por último e o mais grave a levantar a mão e bater-me, tudo aconteceu cá em casa. Coisas destas, para nós, são graves e não dá para desculpar, por isso ontem, que era para ir ao cinema com a sua querida amiga Nônô, não foi ficou de castigo e a chorar. Se consegui resistir ao choro e aos mil pedidos de desculpa? Consegui, mas custou muito. Desta vez, tive de dar razão ao pai e levar o castigo até ao fim. Sou muito mais manteiga e tantas foram as vezes que perdoei, que talvez por isso ela tenha achado que podia fazer um bocadinho pior. Enganou-se porque o pai fez-me prometer que não ia ceder. Uma coisa é certa, ontem o jantar correu muito melhor, e as birras ficaram à porta, do lado de fora e não vieram incomodar. Será que aprendeu e não se vai esquecer? Não sei, mas estamos cá para ver…
Conclusão e moral da história, avanços e recuos irão sempre existir, porque quando menos esperamos e achamos que vamos num capitulo mais à frente, as personagens principais voltam atrás, e pregam-nos destas partidas.
Têm sido assim os últimos dias, com momentos altos, outros mais baixos, das três Cs., que se tivessem combinado não tinham conseguido estar mais sincronizadas.
ps – adoro colares e adoro misturá-los, ando sempre a ver mais um aqui e ali para juntar aos imensos que já têm.Ontem, foi dia de ir visitar a querida A. sempre com imensa paciência para as crianças, e trazer os novos colares, que elas pirosas, quiseram logo usar. Por enquanto, e porque praia ainda queremos fazer muita, vão ficar misturados com os do verão, acabam os mergulhos no mar e vão usá-los com os fios de prata. Um mix sério e colorido que vai ficar tão giro e dá muita pinta.
pss – vemos que elas crescem quando, nas conversas usam frases e palavras difíceis, quando usam o computador tão bem ou melhor que nós, quando falam connosco num dialecto estranho e dizem que estão a falar inglês e quando a roupa e os sapatos ficam apertados e deixam de servir. Desde que vi, na Pé de pato, os sapatos de pele de carneira, mas de fivela, que fiquei apaixonada e pensei logo que eram os sapatos ideais para este Outono. Ficam giros com vestidos e calças, meias ou collants e ficam tão giros sem nada, a mostrar a cor ainda queimada do sol. Se os achei giros em fotos, mais ainda os achei nos pés. E vocês, gostam?
psss – Bordeaux, I’m in love…
Bom fim de semana!!
Olá Ana
Não tenho filhos, tenho sobrinhas. São tão encantadoras que só espero vir a ter "iguais". Mas sei que para ser assim ao pé de mim é porque a minha irmã e cunhado fazem todo o trabalho que é ser pai/mãe.
Creio que é normal os miúdos desafiarem os limites (não queremos criancinhas sonsas, pois não?); mas depois são os adultos que deverão impor limites. Devagar e com amor e depois mais relaxadamente. Mas acho que será até saírem de casa!
birras?! onde é que eu já vi isto? :)…
Sapatos lindos de morrer e adorei os colares e agora por causa deste post vou ter que ir a correr comprar ;)
Bjinhos
Roupas lindas de morrer, inspirações para o inverno….
Ana, lembre-se do que nos dizia a Magda, olhar nos olhos, cá em casa não falamos assim…
Quanto á comida, temos o mesmo cá por casa, nunca quer, nunca gosta, diz que é a "pior comida de sempre…"-Pois mas é este o jantar e é isto que vais comer! se não comeres não ficas valente e não tens força para brincar com os teus amigos…
Mas com uma é fácil, com três imagino que seja bem dificil…
um beijo
Margarida
Quanto à birra da mais crescida…estava a ler tudo e a sorrir, são todos tão iguais. E sim, cá em casa o lema é (tentar) não ceder (até porque muitas vezes as desculpas não significam verdadeiro arrependimento, são apenas o meio para chegarem ao que querem, neste caso a ida ao cinema). Ainda bem que elas estão felizes com o início do ano lectivo, nem sempre é uma altura fácil!