Pai…
Desde pequeninos que nos ensinam que desistir é para os fracos, que chorar é para os bebés e que quem espera sempre alcança. Tem dias que me apetece perguntar a quem inventou estas teorias porque não são sempre verdade? Porque é que tantas vezes duvidamos e damos por nós com vontade de desistir, com vontade de chorar e sim, fartas de esperar por alguma coisa ou alguém que não acontece e não aparece. Tem dias que também nós mães, que damos o colo aos nossos filhos quando se magoam, que lhes damos mimo quando estão tristes e que os enchemos de beijinhos quando estão com medo de alguma coisa, gostávamos de voltar ao colinho dos nossos pais e sentir aquela protecção que mais ninguém sabe dar. É nesses dias que sinto, ainda mais falta dele, que gostava que estivesse aqui de braços abertos com aquele sorriso querido sempre pronto para me animar. Hoje queria colo, o colo do meu pai….
Anteontem revi o filme do meu casamento e chorei, chorei, chorei… Porque foi um dia incrivelmente perfeito e feliz, com todos aqueles que mais amamos e nos amam a nós, de lá para cá perdi 4 Tios. Fiquei ainda mais feliz por ter tido o previlégio de eles estarem presentes e participarem comigo num dos dias mais completos da nossa vida! Tenta pensar assim, Ele esteve lá e partilhou contigo coisas boas e menos boas e poder tê-lo ao teu lado num dia tão feliz, deve ter sido muito bom!
P.S-Estavas LINDA!!!!!
Margarida
Que linda, Ana! :)
Entendo tanto este sentimento…há dias em que nada faz sentido sem o aconchego de quem nos criou e amou incondicionalmente…
Mas temos sempre de esperar esta carência passar, sendo as mães queridas e fortes que somos.
Cuida da sementinha! Estamos a sonhar com a C bebé!
Beijinho grande
um beijo enorme.
sei bem a falta que faz o nosso pai por perto.
e sei a falta de faz ser filha em vez de mãe, de vez em quando.
Um beijinho enorme Ana…
Olá Ana, já a sigo há muito tempo e nunca comentei… Eu também sinto muito a falta do meu pai. como no seu caso, também tive a sorte de ter o meu pai a levar-me ao altar, mas acabou por morrer no dia a seguir à minha primeira filha ter nascido… E apesar de hoje me lembrar dele com um sorriso, o que me custa mais é pensar como é possível que o meu pai, tão basilar na minha existência, não tenha conhecido estas duas netas e lhe tenha escapado esta nova e fundamental dimensão da minha vida, a de ser mãe…. Cuide da Caetana. Depois de tanta correria por causa da Vendinha, agora é altura de descansar…
Calma…um beijinho grande…
que bonito ana :) e DESCANSEEEEE!!!! que não se brinca com a sua saúde e a da caetana!
Ana, um beijinho grande para si. Também tenho as saudades enormes, gigantescas do meu pai que se foi embora cedo demais, depressa demais, e mais do que um colo, tenho saudades do seu ombro, onde eu encaixava sempre perfeitamente.
Descanse agora e muita calma para si e para a C. mais pequenina.
:(( descanse Ana, descanse… a nossa saúde e a dos nossos tem que estar sempre em primeiro lugar. Beijinho grande*
ola Ana
que foto tao bonita!
nao consigo imaginar a dor quando se lembra do seu pai. ao menos esta a construir uma familia linda que a amparará a si.