E não viveram felizes para sempre…
Nem sempre é fácil, pais com filhos, principalmente com filhos pequenos, tomarem a decisão de se separarem, mas por vezes, por mais que custe e que não seja bem visto, quer aos olhos, da Igreja (para os casamentos religiosos) quer, aos olhos dos pais e pessoas mais velhas que durante anos mantiveram casamentos longos com altos e baixos, mas casamentos firmes como pedras, essa é mesmo a melhor e a decisão mais acertada que têm de tomar. Pena é, que em alguns casos, muitos por sinal, os dois não cheguem a entendimento e façam a vida negra um ao outro, quase sempre por causa de dinheiro, por embirração e sentimento de perda, porque não estão bem com a vida e têm de chatear alguém de modo a evitar que a outra possa ser de novo feliz, por razões, que felizmente não sei e espero não ter de saber.
Acabarem casamentos por coisas pequenas, também é o que cada vez se vê mais. Ninguém tem paciência, para cedências, para conversas e diálogos, ou até mesmo para mudar o que todos vêm que tem de ser mudado. Nisto os filhos onde ficam? Felizmente, há ainda quem pare para pensar neles, e saiba ser civilizado, saiba ver que a vida continua e que por eles, principalmente por eles, o relacionamento entre ex casais deve ser o melhor. Pelo menos aí, deviam dar um bom exemplo, já que na vida a dois o não conseguiram fazer. Estarem sempre em guerra, fazerem imposições, não falarem ou até mesmo não conseguirem estar no mesmo evento ou na mesma sala juntos, é triste, é muito triste e, principalmente, faz os filhos tristes pela opção que terão de tomar.
Eu não sou mais papista que o papa, nem quero dar nenhuma lição de moral, que nem professora sou, mas, sei de casos que são uma vergonha de exigências e comportamentos fora do normal. Muitos dão vontade de rir de tão ridículos que são, outros de chorar, por terem de sujeitar crianças a coisas tão parvas e absurdas, que nem têm descrição.
Era tão bom que crescidos se comportassem como tal e soubessem respeitar os mais pequeninos, os filhos que escolheram ter e com os quais vão ter de conviver para sempre.
Foi só um desabafo de coisas que sei, que vejo, que me contam e me deixam chocada e revoltada, porque nem todas as histórias de amor acabam com, e viveram felizes para sempre…
ps – esta é das novidades mais engraçadas dos últimos dias. Sabiam que a C. pequenina tem um clube de fãs? É verdade, não é oficial, não tem página para fazer like, mas existe e já tem vários membros. Tudo devido às caras cómicas que faz, ao ar de traquinas, à sua simpatia e ao sorriso enorme que faz a todos. Lança charme por onde passa, não um charme chique e caro, mas o mais simples e conquistador. Adoro saber…
pss – Outubro está quase a meio e 2014 não tarda a chegar. A sorte dos meus coleguinhas é que ainda não estou a trabalhar, senão as músicas de Natal, já começavam a sair da minha boca. Adoro, essa época e perceber que mais um novo ano se avizinha. Pelo menos aqui tenho uma parceira. a Rosa com Canela, já começou a mostrar as agendas do próximo ano e já tenho três na mira.Quem mais já pensou que falta pouco para o Natal?
É verdade que as suas filhas são todas lindas, as loirinhas são perfeitas, mas a C. pequenina tem uma cara de traquina (no bom sentido) que é irresistível. A minha bebé era muito assim, agora está numa fase mais meiguinha e calma, mas acho imensa piada quando começa com malandrices, sempre a medir a nossa reação.
Beijinhos para as quatro
Amei este post! E as fotos!! Exas miudas!! E as agendas :)))))
Ana, adorei o post! Também fico triste por saber de certa historias de pais separados.
E sim, é uma pena hoje em dia os casais não terem paciencia, não saberem falar e ao primeiro minimo problema dizerem "Chega, não é isto que quero!"
São egoistas e acham que a vida é toda cor de rosa. MAs não, há momento menos bons, toda a gente os tens e o importante é saber passar por cima deles e continuar a ser feliz e fazer a famila feliz.
Em relação à Concha… não a conheço pessoalmente, mas sempre achei que era assim como a Ana descreve. São as 3 lindas, claro, mas deve ser um piadão ter uma assim.
Bjs
Eu sou um caso de divórcio. Há 1,5 ano. Deixámos cair na rotina, os filhos acima de tudo, deixámos de namorar, de ter momentos nossos e o casamento morreu. Ainda dói aceitar porque não conseguimos vencer esta fase mais díficil das 2 crianças pequenas. Porquê a mim? Porque perdi a minha família!! Porque falhamos este projeto? Começamos a embirrar com tudo e com nada, a discutir, e a não nos entendermos em nada. Na casa, nos filhos, em tudo…Foi. A minha depressão dificultou e ele não viu nada, não colaborou. A minha família também lhe pediu ajuda, explicou-lhe! Tornei-me mto chata. Estamos com custódia partilhada, à semana, e sei agora que os meus filhos ganharam o Pai que não tinham em casa. Adoram o Pai. Vai búscar ao colégio (não ía) , aos médicos (não ía), às festas (não ía), à praia (não ía), faz comida/marmitas (não fazia) e por aí fora…Dámo-nos muito bem, combinamos as trocas, trocamos ideias sobre eles, e dizemos bem um do outro. Falamos bastante ao telefone. Jantamos em casa um do outro, e ocasionalmente fazemos um dia de família. E continuo a perguntar-me PORQUÊ é que tem de ser assim? Pq é que ele não actuou antes? Tenho muitas saudades dos meus filhos, mas tenho que aprender a viver à semana. Dói. Acho que sou o exemplo de um divórcio sem "o" motivo derradeiro. O fracasso de não ter conseguido ultrapassar as dificuldades. Tenho saudades de tantas coisas. E acho que vou ficar sozinha para sempre. Cuidem bem da vossa flor. Bj
Obrigada Catarina, adorei este comentário, e principalmente por ser um testemunho tão verdadeiro.
Um beijinho grande
Olá Catarina!
Que testemunho tão verdadeiro!
Desejo-lhe tudo de bom!
Qual é o evento em que estará a Rosa com Canela? Queria tanto comprar uma dessas agendas…
é este ;) https://www.facebook.com/events/215209438654129/
bjs
Casei muito nova (com 20 anos) e baptizei o mais velho. Foi um namoro de miúdos que, com um bebé, naturalmente foi conduzido a casamento. Estivemos casados 2 anos e meio, tivemos mais uma filha, mas a falta de maturidade fez com que nos separassemos. O divórcio foi horrivel, uma verdadeira guerra. Foram 4 anos a caminhar para tribunais, assistentes sociais, advogados … um filme! Entretanto ele refez a vida, voltou a ser pai, eu também voltei a casar ao fim de 6 anos como mãe solteira. Hoje comunicamos. Não somos amigos mas conseguimos falar e respeitarmo-nos mutuamente.
Tal como referi, voltei a casar, voltei a ser mãe, vivi um verdadeiro conto de fadas. O meu actual casamento é assim classificado por toda a gente. No entanto, hoje em dia, debatemo-nos com o facto de termos uma relação absolutamente fraternal. Vivo com um irmão, com o meu melhor amigo.
Procurámos terapia e vamos ver no que vai dar. Desta vez quis procurar ajuda porque não quero aceitar que ainda não foi desta que consegui construir uma familia… não vou entregar os pontos assim!