A chata…
E de repente parou tudo, quando a C. pequenina, depois de eu lhe ralhar para não brincar com a minha agenda me diz:
– Chata, chata, chata!!!!
Não sei o que me passou pela cabeça naqueles 5 segundos, mas ouvir um piolho de nem 2 anos chamar-me chata, fez-me recuar no tempo e voltar a casa dos meus pais. Fez-me lembrar episódios, em que também eu chamei chata à minha mãe, porque não me comprou alguma coisa que eu queria muito, muito. Ou porque não me deixou ir aquele sitio ou aquela festa que eu tanto gostava de ter ido. Pois é, mas eu tinha uns 15 anos, não 2. Como é possível esta miúda que mal fala, dizer tão bem chata. Não foi difícil perceber, porque passados 5 minutos, ouço um novamente chata, mas desta vez do H. Fez-se luz. Eu sou a chata, para todos, será?
Só posso ser, porque nesse dia a meio da tarde recebo uma mensagem do meu querido marido com a carta mais gira que já li sobre a mulher de um surfista (que por acaso é o meu caso também) e depois de a ler (leiam aqui, porque aposto que mesmo não sendo mulheres de surfistas, algumas vão enfiar a carapuça, como eu).
Como se não bastasse sonhar com comida a toda a hora, ainda vou ter de ser menos chata…Só mais um objectivo que vou ter de cumprir!
Ana somos mesmo assim, chatas! Mas eles nao vivem sem nós! :) beij.
Txiiiiiii como eu te compreendo!! O fazer de MAE a toda a hora e para todos lá em casa!! Eu não gosto assim tanto desse papel quando se trata de malta de 30's anos! ahahaha! A chata portanto! ;) bjooo